domingo, 4 de abril de 2010
D. Joaquim Gonçalves e Joaquim dos Santos
Ao despedir-se do seu (e nosso) grande amigo, Dr. Joaquim dos Santos, em 25 de Junho de 2008, o Bispo de Vila Real fez algumas afirmações que tocam no ponto fraco a que chegou, em muitas celebrações litúrgicas, a qualidade dos cãnticos. Dando os parabéns à Diocese de Braga pelo dom de muitos músicos e sacerdotes que se têm dedicado ao cultivo da boa música litúrgica ( e não só). Incentivou a Diocese a "não perder ou desperdiçar este filão precioso" dizendo, com convicção, que "compor não "é para qualquer um mas para especialistas". Disse mais: "os grupos corais não se podem arrogar o direito de trazer para dentro das igrejas o que lhes apetece" chegando mesmo a afirmar que "muitas das modinhas actuais, que contaminam a música sacra, são fruto da mesma laicização que anda a esconder crucifixos e as aulas de moral". Para o Bispo, ser compositor deve ser uma honra mas também um serviço à comunidade: " Joaquim Santos partiu; mas os seus cânticos continuarão a ser executados e a evangelizar muitas almas" por muitos e muitos anos.
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