ENCONTROS
DE COROS NA BASÍLICA DO SAMEIRO
Iniciou-se, no passado domingo, o primeiro encontro de
coros Litúrgicos no Santuário do Sameiro. Estes encontros, que acontecem nos
domingos a seguir à Páscoa, desde há três anos, têm como objectivo a apresentação
das melhores obras musicais (cânticos litúrgicos) que cada coro trabalha e
executa na liturgia da sua paróquia.
Neste passado domingo estiveram presentes os coros de
Antime e Vinhós, Fafe , o coro de S. Tiago da Cruz, Famalicão e o Coro de Lama,
Barcelos. Normalmente os coros paroquiais bem orientados- como tem sido o caso
dos que se aceitam cantar no Sameiro- têm o cuidado de fazer uma escolha
criteriosa dos textos e das músicas segundo os critérios dimanados do Concílio.
Procuram cânticos com textos retirados da Sagrada Escritura, com sentido, com
doutrina e trabalhados por peritos em literatura e liturgia. É claro que o
efeito musical é de primeira importância já se destinam ao culto Divino e, por
isso, a composição deve sair da mão (alma) de mestres na arte dos sons. Quase
sempre escolhem autores consagrados com especial incidência no riquíssimo
repertório dos compositores bracarenses, diocese com riquíssimo espólio para
todos os actos litúrgicos e para todos os tempos litúrgicos. Claro que cada
director artístico é livre na sua escolha.
Não pensem que os coralistas e os directores artísticos se
preparam “com uma perna às costas”. Não é verdade. São muitas horas para
ensaiar um cântico, para aperfeiçoar as vozes e sintonizá-las, em dias de calor
e de frio e com o sacrifício do descanso. Fazem-no por gosto, por amor a uma
causa e segundo os parâmetros da fé que professam. Absolutamente louvável tal
atitude.
No
próximo domingo teremos no Sameiro mais quatro coros: Ceide , Delães e Novo
Rumo, de Famalicão e o Coro de Nossa Senhora do Sameiro.
É muito importante a formação de directores e organistas.
Há muitos jovens que estudaram teclado nos conservatórios e academias que estão
inactivos porque ninguém os convidou ou, então, têm receio de exercer tal
tarefa. Acreditem que não é difícil e que não falta quem os ajude a
integrar-se. Terão como recompensa a satisfação de serem úteis à comunidade e-
quem sabe?- de ganhar algum prestando serviço onde não existe ninguém.
Acreditem.
acostagomes@gmail.com
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