ANTES
DE MAIS, O ORGANISTA DEVE AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO COMO CRISTO NOS ENSINOU.
1
– O organista possui uma competência musical mínima e um
domínio técnico suficiente do seu instrumento para introduzir e acompanhar os
cânticos da celebração. Na ausência do animador, ele é capaz de conduzir o
canto da assembleia.
2
– Ele conhece detalhadamente e em profundidade o desenrolar
da acção litúrgica e os momentos em que intervém com precisão. Ele sabe tomar
iniciativas e está vigilante para fazer face aos imprevistos.
3
– Ele chega com antecedência para começar o seu serviço com
calma e recolhimento. Durante a celebração, ele participa na escuta da Palavra
e na Oração comum.
4
– Ele prepara o programa musical e assegura-se que dispõe
das informações e dos documentos necessários para o exercício da sua função
(programa da celebração, folhas de cânticos, etc). Ele ordena as partituras
segundo o desenrolar da celebração, prevê os acompanhamentos e as eventuais
transposições, escolhe as peças instrumentais, verifica as tonalidades e
resolve os problemas técnicos.
5
– Ele utiliza a registação adequada ao caráter e ao estilo
dos cânticos e segundo ele esteja a acompanhar a assembleia, o coro ou um
solista.
6
– Ele trabalha em concertação com o sacerdote, o animador do
canto, o regente do coro e outros instrumentistas antes e durante a celebração
de forma muito discreta no que respeita ao andamento, número de estrofes,
interlúdios, alternâncias, etc. Ele facilita as intervenções dos outros
intervenientes não perturbando com uma registação ou um acompanhamento
inadequado.
7
– Quanto ele toca obras do reportório de órgão ou quando
improvisa, o estilo das peças e a sua duração são adaptadas às circunstâncias,
ao tempo litúrgico e ao momento da celebração.
8
– O organista está ao serviço da assembleia. Ele não procura
impressionar pelas suas competências e pelo seu virtuosismo mas antes favorece
a participação da assembleia na ação litúrgica.
9
– Ele não se contenta em ser um simples executante de um
programa elaborado por outros. Ele sabe ser criativo, assume a sua função em
colaboração com a equipa da liturgia, interessa-se pelo reportório da sua
paróquia podendo dar uma opinião musicalmente competente.
10
– O organista esforça-se, através do seu tocar, por criar o
ambiente necessário ao bom desenrolar da celebração. Ele contribui assim para
uma boa sincronização dos diversos elementos da ação litúrgica e à qualidade da
oração da assembleia.
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