Páginas

domingo, 30 de dezembro de 2018

sábado, 3 de novembro de 2018

Os Dez Mandamentos do organista litúrgico



ANTES DE MAIS, O ORGANISTA DEVE AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO COMO CRISTO NOS ENSINOU.
1 – O organista possui uma competência musical mínima e um domínio técnico suficiente do seu instrumento para introduzir e acompanhar os cânticos da celebração. Na ausência do animador, ele é capaz de conduzir o canto da assembleia.
2 – Ele conhece detalhadamente e em profundidade o desenrolar da acção litúrgica e os momentos em que intervém com precisão. Ele sabe tomar iniciativas e está vigilante para fazer face aos imprevistos.
3 – Ele chega com antecedência para começar o seu serviço com calma e recolhimento. Durante a celebração, ele participa na escuta da Palavra e na Oração comum.
4 – Ele prepara o programa musical e assegura-se que dispõe das informações e dos documentos necessários para o exercício da sua função (programa da celebração, folhas de cânticos, etc). Ele ordena as partituras segundo o desenrolar da celebração, prevê os acompanhamentos e as eventuais transposições, escolhe as peças instrumentais, verifica as tonalidades e resolve os problemas técnicos.
5 – Ele utiliza a registação adequada ao caráter e ao estilo dos cânticos e segundo ele esteja a acompanhar a assembleia, o coro ou um solista.
6 – Ele trabalha em concertação com o sacerdote, o animador do canto, o regente do coro e outros instrumentistas antes e durante a celebração de forma muito discreta no que respeita ao andamento, número de estrofes, interlúdios, alternâncias, etc. Ele facilita as intervenções dos outros intervenientes não perturbando com uma registação ou um acompanhamento inadequado.
7 – Quanto ele toca obras do reportório de órgão ou quando improvisa, o estilo das peças e a sua duração são adaptadas às circunstâncias, ao tempo litúrgico e ao momento da celebração.
8 – O organista está ao serviço da assembleia. Ele não procura impressionar pelas suas competências e pelo seu virtuosismo mas antes favorece a participação da assembleia na ação litúrgica.
9 – Ele não se contenta em ser um simples executante de um programa elaborado por outros. Ele sabe ser criativo, assume a sua função em colaboração com a equipa da liturgia, interessa-se pelo reportório da sua paróquia podendo dar uma opinião musicalmente competente.
10 – O organista esforça-se, através do seu tocar, por criar o ambiente necessário ao bom desenrolar da celebração. Ele contribui assim para uma boa sincronização dos diversos elementos da ação litúrgica e à qualidade da oração da assembleia.